Por Flávia Dias
Bom, eu decidi ser au pair em novembro de 2009.
Então, procurei por aulas particulares e encontrei o Instituto Lagus em São Paulo, onde conheci a minha professora linda e dedicada, Andrea Benevides, que foi uma indicação da agência STB.
A princípio eu iria fazer o programa com eles, mas os testes deles eram difíceis para o meu nível de inglês na época.
Portanto, eu passei o ano de 2010 estudando o idioma, lógico que eu não tinha tempo de estudar e fazia o impossível, porque eu trabalhava igual uma condenada! Meu inglês sempre esteve no básico enquanto estava no Brasil.
Me inscrevi na agência Cultural Care (acho que em Setembro de 2010). No teste de inglês eu fiquei com a nota 4, que é o mínimo para se inscrever.
Passaram dois meses e não entrou nenhuma família no meu perfil… nenhuminha...
Pesquisando sobre outras maneiras de fazer esse intercâmbio, encontrei a agência Expert Au Pair, o único problema é que ela é americana, com uma única sede na Florida, deu medinho no começo, mas tomei coragem e me inscrevi em novembro.
Com quatro dias on line (eu nem sabia que estava on line!!!), apareceu uma família interessada em mim e foi lá que eu fui parar!
Detalhe: me inscrevi e conheci a familia em novembro, tive um match (que significa que a familia me convidou pra trabalhar/morar com eles), comecei a documentação em dezembro e fui para os Estados Unidos no dia 10 de Janeiro de 2011. Super rápido!
Eu estava apenas começando, meu inglês era bem ruim, mesmo tendo uma excelente professora. Quando eu cheguei, não conseguia fazer uma frase corretamente, isso devido ao pouco tempo de intimidade com a língua e a vergonha de falar feito uma criança.
Na minha vida toda eu só estudei inglês por um ano. Quando fui embora do Brasil eu estava mudando para o pré-intermediário. E acredite, se você está no avançado no Brasil, quando você chegar aqui, você vai falar entre o nível básico e intermediário!
Eu tenho sorte que a minha host family (família anfitriã) foi bem paciente no começo. Caso você ainda não fale inglês, seja bem clara ao falar com a família e avise que você não fala bem, ou nao fala nada!!!
Enfim, eu sempre falei sobre minha dificuldade, mas eu deveria ter sido mais específica ainda... Deveria ter falado que eu não sabia falar e ponto!
E se esse for o seu caso, analise a possibilidade de estudar mais no Brasil se você ainda for nova/o (porque a idade maxima do programa é 26).
Estude, espere, tenha paciência, porque chegar aqui com o básico não é fácil, principalmente tendo que lidar com crianças AMERICANAS!
Mas se você não tem esse tempo, como eu nao tive, então, encare de cabeça e saiba que você terá problemas, mas se você colocar em sua mente quais são seus objetivos, aí tudo ficará mais coerente!
Eu fazia três coisas enquanto era au pair: trabalhava, estudava e passeava. A quantidade de tempo dedicada em cada item respectivamente!!! Trabalhava muito (dentro do tempo determinado pelo programa), tentava estudar de segunda à sexta pelo menos 3 horas e meia por dia, mas às vezes não era possível! Estudava sozinha, com a ajuda do google e tinha aulas também. Os passeios eram aos sábados de vez em quando e todos os domingos.
Bom, conhecia outras au pairs que realmente estavam entrando em depressão na época. Mas em qualquer horário que eu ligava, elas estavam na internet ou dormindo.
Óbvio que elas ficariam doentes desse jeito!!! Cuidar de criança é chato, não se comunicar direito é horrível, não ter vínculo com nada e com ninguém é péssimo, não conhecer onde são os lugares é terrível, conviver com uma família que não é sua é estranho.
Entao, se você pensa em ser au pair, trate de ter uma META e a siga, então, todas essas coisas chatas terão um sentido!
(Escrevi esse texto quando eu era au pair e foi tirado (e adaptado) de um e-mail que eu fiz à uma candidata ao programa de au pair quando ela ainda estava no Brasil e cheia de dúvidas sobre seu inglês. Ela fez dois anos do programa e hoje está casada e morando na Califórnia)
Final feliz!bj,bj,bj
Bom, eu decidi ser au pair em novembro de 2009.
Então, procurei por aulas particulares e encontrei o Instituto Lagus em São Paulo, onde conheci a minha professora linda e dedicada, Andrea Benevides, que foi uma indicação da agência STB.
A princípio eu iria fazer o programa com eles, mas os testes deles eram difíceis para o meu nível de inglês na época.
Portanto, eu passei o ano de 2010 estudando o idioma, lógico que eu não tinha tempo de estudar e fazia o impossível, porque eu trabalhava igual uma condenada! Meu inglês sempre esteve no básico enquanto estava no Brasil.
Me inscrevi na agência Cultural Care (acho que em Setembro de 2010). No teste de inglês eu fiquei com a nota 4, que é o mínimo para se inscrever.
Passaram dois meses e não entrou nenhuma família no meu perfil… nenhuminha...
Pesquisando sobre outras maneiras de fazer esse intercâmbio, encontrei a agência Expert Au Pair, o único problema é que ela é americana, com uma única sede na Florida, deu medinho no começo, mas tomei coragem e me inscrevi em novembro.
Com quatro dias on line (eu nem sabia que estava on line!!!), apareceu uma família interessada em mim e foi lá que eu fui parar!
Detalhe: me inscrevi e conheci a familia em novembro, tive um match (que significa que a familia me convidou pra trabalhar/morar com eles), comecei a documentação em dezembro e fui para os Estados Unidos no dia 10 de Janeiro de 2011. Super rápido!
Eu estava apenas começando, meu inglês era bem ruim, mesmo tendo uma excelente professora. Quando eu cheguei, não conseguia fazer uma frase corretamente, isso devido ao pouco tempo de intimidade com a língua e a vergonha de falar feito uma criança.
Na minha vida toda eu só estudei inglês por um ano. Quando fui embora do Brasil eu estava mudando para o pré-intermediário. E acredite, se você está no avançado no Brasil, quando você chegar aqui, você vai falar entre o nível básico e intermediário!
Eu tenho sorte que a minha host family (família anfitriã) foi bem paciente no começo. Caso você ainda não fale inglês, seja bem clara ao falar com a família e avise que você não fala bem, ou nao fala nada!!!
Enfim, eu sempre falei sobre minha dificuldade, mas eu deveria ter sido mais específica ainda... Deveria ter falado que eu não sabia falar e ponto!
E se esse for o seu caso, analise a possibilidade de estudar mais no Brasil se você ainda for nova/o (porque a idade maxima do programa é 26).
Estude, espere, tenha paciência, porque chegar aqui com o básico não é fácil, principalmente tendo que lidar com crianças AMERICANAS!
Mas se você não tem esse tempo, como eu nao tive, então, encare de cabeça e saiba que você terá problemas, mas se você colocar em sua mente quais são seus objetivos, aí tudo ficará mais coerente!
Eu fazia três coisas enquanto era au pair: trabalhava, estudava e passeava. A quantidade de tempo dedicada em cada item respectivamente!!! Trabalhava muito (dentro do tempo determinado pelo programa), tentava estudar de segunda à sexta pelo menos 3 horas e meia por dia, mas às vezes não era possível! Estudava sozinha, com a ajuda do google e tinha aulas também. Os passeios eram aos sábados de vez em quando e todos os domingos.
Bom, conhecia outras au pairs que realmente estavam entrando em depressão na época. Mas em qualquer horário que eu ligava, elas estavam na internet ou dormindo.
Óbvio que elas ficariam doentes desse jeito!!! Cuidar de criança é chato, não se comunicar direito é horrível, não ter vínculo com nada e com ninguém é péssimo, não conhecer onde são os lugares é terrível, conviver com uma família que não é sua é estranho.
Entao, se você pensa em ser au pair, trate de ter uma META e a siga, então, todas essas coisas chatas terão um sentido!
(Escrevi esse texto quando eu era au pair e foi tirado (e adaptado) de um e-mail que eu fiz à uma candidata ao programa de au pair quando ela ainda estava no Brasil e cheia de dúvidas sobre seu inglês. Ela fez dois anos do programa e hoje está casada e morando na Califórnia)
Final feliz!bj,bj,bj
